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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Papa Francisco declara 2015 o Ano da Vida Consagrada

O Papa Francisco anunciou nesta sexta-feira, 29, que o ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. O anúncio foi feito durante a 82ª Assembleia Geral da União dos Superiores Gerais (USG), que está sendo realizada em Roma.
Aos participantes, o Papa afirmou que a radicalidade  é pedida a todos os cristãos, mas os religiosos são chamados a seguir o Senhor de uma forma especial. “Eles são homens e mulheres que podem acordar o mundo . A vida consagrada é uma profecia”.
O encontro ocorreu nesta manhã, na Sala Sínodo, no Vaticano. Em três horas de reunião, o Pontífice respondeu às perguntas dos superiores gerais e tratou de temas referentes a Nova Evangelização.
Interrogado sobre a situação das vocações, o Papa afirmou existir Igrejas jovens que estão dando muitos frutos, e isso deve levar a repensar a inculturação do carisma. “A Igreja deve perdir perdão e olhar com muita vergonha os insucessos apostólicos por causa dos mal-entendidos neste campo, como no caso de Matteo Ricci”.
O diálogo intercultural, segundo Francisco, deve introduzir no governo de institutos religiosos pessoas de várias culturas que expressam diferentes formas de viver o carisma.
Durante o diálogo, Francisco insistiu sobre a formação, que em sua opinião, deve ser baseada em quatro pilares: espiritual, intelectual, comunitária e apostólica. “É essencial evitar todas as formas de hipocrisia e clericalismo através de um diálogo franco e aberto sobre todos os aspectos da vida.
Francisco destacou também que a formação  é uma obra artesanal e não um trabalho de políciamento. “O objetivo é formar religiosos que tenham um coração terno e não ácido como vinagre”, alertou.
Sobre a relação das Igrejas particulares com os religiosos, o Papa disse conhecer bem os problemas e conflitos. “Nós bispos, precisamos entender que as pessoas consagradas não são um material de ajuda, mas são carismas que enriquecem as dioceses”.
Ao falar sobre os desafios da missão dos consagrados, o Pontifice destacou que as prioridades permanecem as realidade de exclusão, a preferência pelos mais pobres.  Destacou também a importância da evangelização no âmbito da educação, como nas escolas e universidades.
“Transmitir conhecimento, transmitir formas de fazer e transmitir valores. Através destes pilares se transmite a fé. O educador deve estar à altura das pessoas que educa, e interrogar-se sobre como anunciar Jesus Cristo à uma geração que está mudando”.
No final do encontro, Francisco agradeceu aos superiores gerais pelo “espírito de fé e serviço” à Igreja. “Obrigado pelo testemunho e também pelas humilhações pelas quais vocês passam”, concluiu o Papa.
Pascom/Diocesana

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

“A alegria do Evangelho”: publicada a Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual.


"A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus": assim inicia a Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" com a qual o Papa Francisco desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo por outro lado a contribuição dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de Outubro de 2012, com o tema "A nova evangelização para a transmissão da fé". "Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos - diz o Papa - para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos" (1).
 
 
O Papa convida a "recuperar o principio original do Evangelho”, encontrando "novas formas" e "métodos criativos", sem deixarmos enredar Jesus nos nossos "esquemas monótonos" (11). Precisamos de "uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão" (25). Requer-se uma "reforma das estruturas" eclesiais para que "todas se tornem mais missionárias" (27). O Pontífice pensa também numa "conversão do papado", para que seja "mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização". A esperança de que as Conferências Episcopais pudessem dar um contributo para que "o sentido de colegialidade" se realizasse “concretamente” – afirma o Papa - "não se realizou plenamente" (32). E’ necessária uma “saudável descentralização" (16). Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja "não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos quais profundamente enraizados ao longo da história" (43).
 
O Papa aponta as "tentações dos agentes da pastoral": o individualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (78). "A maior ameaça" é "o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando" (83). Exorta a não se deixar levar por um "pessimismo estéril” (84) e a sermos sinais de esperança (86) aplicando a "revolução da ternura" (88).
Abordando o tema da inculturação, o Papa lembra que "o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural" e que o rosto da Igreja é "multiforme" (116). "Não podemos esperar que todos os povos... para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adaptadas pelos povos europeus num determinado momento da história" (118). O Papa reitera "a força evangelizadora da piedade popular" (122) e incentiva a pesquisa dos teólogos.
 
O Papa detém-se depois, "com certa meticulosidade, na homilia", porque "são muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos" (135). A homilia "deve ser breve e evitar parecer uma conferência ou uma aula” (138), deve ser capaz de dizer "palavras que façam arder os corações", evitando uma "pregação puramente moralista ou para endoutrinar" (142). O próprio anúncio do Evangelho deve ter características positivas: "proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena" (165).

O Papa convida a cuidar dos mais fracos: "os sem teto, os dependentes de drogas, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados" e os migrantes, em relação aos quais o Papa exorta os Países "a uma abertura generosa" (210). "Entre estes fracos que a Igreja quer cuidar" estão "as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana" (213). "Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre esta questão... Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana" (214). Neste contexto, um apelo ao respeito de toda a criação: "somos chamados a cuidar da fragilidade das pessoas e do mundo em que vivemos" (216).
Quanto ao tema da paz, o Papa afirma que é "necessária uma voz profética" quando se quer implementar uma falsa reconciliação "que mantém calados" os pobres, enquanto alguns "não querem renunciar aos seus privilégios" (218). Para a construção de uma sociedade "em paz, justiça e fraternidade" indica quatro princípios: "trabalhar a longo prazo, sem a obsessão dos resultados imediatos"; "operar para que os opostos atinjam "uma unidade multifacetada que gera nova vida"; "evitar reduzir a política e a fé à retórica; colocar em conjunto globalização e localização.
 
O último capítulo é dedicado aos "evangelizadores com o Espírito", aqueles "que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo", que "infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia, em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo em contracorrente" (259). Trata-se de "evangelizadores que rezam e trabalham" (262), na certeza de que "a missão é uma paixão por Jesus, mas, ao mesmo tempo, uma paixão pelo seu povo" (268): "Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros" (270). "Na nossa relação com o mundo – esclarece o Papa - somos convidados a dar a razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam" (271). "Pode ser missionário - acrescenta ele - apenas quem busca o bem do próximo, quem deseja a felicidade dos outros" (272): "se eu conseguir ajudar pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida" (274).

Papa diz que Igreja não mudará posição contra o aborto

 Papa Francisco no n. 214 da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), a primeira após os trabalhos do Sínodo dos Bispos em outubro de 2012, dedicado à Nova Evangelização para a Transmissão da Fé, diz que não se deve esperar que a Igreja Católica mude de posição sobre o aborto e reforçou a defesa da vida que está por nascer. Essa questão não está sujeita a reformas ou modernizações.
 
“Não é opção progressista pretender resolver os problemas eliminando uma vida humana”, explicou.  O Papa reconheceu, no entanto, que “pouco tem sido feito para acompanhar as mulheres que se encontram em situações muito duras, em que o aborto se apresenta como uma rápida solução para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce dentro delas surgiu como fruto de uma violação ou em um contexto de extrema pobreza”.

 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, comemora 6 Anos do Terço dos Homens.

 

Nesta Terça – feira, 21 de novembro de 2013, na Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem– Alagoa Grande - PB, foi realizada a Missa solene em ação de graças pelos 6 Anos de caminhada do Terço dos Homens. No evento, contamos com a participação de homens provindos das diversas comunidades da paróquia.





 

Abraço e bênção do Papa a meninas com síndrome de Rett


Antes desta audiência Geral, o Papa Francisco encontrou-se na Sala Paulo VI com umas 50 meninas portadoras da Síndrome de Rett, acompanhadas dos familiares.
 
A síndrome de Rett é uma patologia progressiva do desenvolvimento neurológico que atinge quase exclusivamente as meninas.
A doença recebeu o nome do cientista que sobre ela escreveu pela primeira vez, Andreas Rett, em 1966. Trata-se de uma patologia congénita, não é imediatamente evidente, manifestando-se a partir do segundo até o quarto ano de vida. Atinge uma pessoa em cada 10.000.
Com estas meninas e seus familiares, o Papa trocou algumas palavras amigas, rezou uma Ave-Maria e concedeu a bênção apostólica. Não é a primeira vez que o Papa encontra crianças com patologias graves. A 4 de outubro, no dia que passou em Assis, o primeiro encontro do Santo Padre foi com os pequenos pacientes do Instituto Seráfico, especializado no acolhimento e assistência de vários tipos de deficiências. Nessa ocasião, o Papa disse: “Aqui Jesus está escondido nessas crianças, nessas pessoas. No altar adoramos a Carne de Jesus, nelas encontramos as chagas de Cristo – chagas que devem ser ouvidas por quem se diz cristão”.
Já antes, a 31 de maio, na Capela da Casa Santa Marta, o Papa encontrou um grupo de 22 crianças, gravemente doentes, da secção de Oncologia Pediátrica do Hospital “Agostino Gemelli” de Roma. Francisco dialogou de modo simples com elas, dizendo que as crianças são as mais amadas por Jesus.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Festa do Cristo Rei e encerramento do Ano da Fé reúne milhares de católicos em Guarabira

Uma concentração de fé, gratidão e paz reuniu milhares de católicos, neste domingo, na Catedral de Nossa Senhora da Luz, em Guarabira (PB) Igreja Sé de nossa diocese. A celebração da Festa de Cristo Rei, presidida por Dom Lucena, bispo diocesano,  e concelebrada pelos padre advindos de paróquias, áreas pastorais e comunidades da diocese. A celebração representa o fim do ano litúrgico para a Igreja Católica que culmina sempre com a Festa de Cristo Rei, o Rei do Universo, na ocasião também encerrava-se o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI e contou com a presença de muitos fieis de todas as cidades que formam as nossas regiões pastorais.

Para Dom Lucena, a juventude representa ânimo novo à comunidade e as nossas paróquias, comprovado neste ano com a realização da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco.

Dom Lucena destacou ainda a importância da união dos devotos no final de ano para relembrar a imagem de Jesus, o Rei do Universo e de nossas vidas e famílias.

Pastoral Diocesana de Comunicação

domingo, 24 de novembro de 2013

ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ

 
O encerramento do Ano da Fé ocorre neste dia 24 de dezembro de 2013: Domingo de Cristo Rei, Dia dos Leigos(as), conclusão do Ano Litúrgico e início da Campanha Nacional para a Evangelização, que se prolongará até o 3º Domingo do Advento. Isso nos diz que a fé por nós professada, supõe também nosso esforço missionário e evangelizador para que a Boa Nova chegue a todos. Ao mesmo tempo que acolhemos o Reino de Deus como suprema graça, somos todos chamados a participar do Reino de Deus neste mundo mediante nossa vida na fé. Um Reino de paz, de amor, de justiça, de santidade. Aos cristãos leigos(as) dizemos que todos são chamados a participar ativamente da vida e da missão evangelizadora da Igreja, especialmente, através do testemunho cristão nos diversos ambientes da sociedade. Bendizemos a Deus e agradecemos os fiéis leigos que tanto se dedicam à Igreja, nos diversos movimentos, pastorais e serviços.
 
            Ao longo do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI, em 11 de outubro de 2012, nos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, nós fomos encorajados a reavivar, aprofundar, renovar nosso encontro pessoal e comunitário com Jesus, e fortalecer as raízes da nossa fé cristã católica. Estudamos as razões que temos para crer e os conteúdos da nossa fé para testemunhá-la publicamente, professá-la com convicção e praticá-la com alegria. Houve um esforço geral em valorizar mais a fé sob as várias iniciativas. Destacamos dois eventos inesquecíveis que impulsionaram a redescoberta da fé: a renúncia de Bento XVI e a eleição do Papa Francisco.
 
            A fé é de fato um precioso dom de Deus. É importante permanecer encantado com a fé: progredir e produzir seus frutos mediante uma vida reta. E quando vivenciada com esforço e dedicação jamais se enfraquecerá nem se extinguirá. A vida sem a luz da fé perde o rumo e a esperança. Permaneçamos unidos à Igreja, pois assim não estaremos sozinhos, mas contaremos com a ajuda de tantos irmãos. Que nossa fé se fortaleça, cresça e produza frutos abundantes, nutrida por nossos encontros com Deus: na sua Palavra viva e eficaz; na oração pessoal e comunitária; na participação da Missa dominical; na prática das virtudes humanas e cristãs, especialmente da caridade e da justiça; na valorização e uso freqüente do Catecismo da Igreja Católica, instrumento precioso para a instrução e o conhecimento da nossa fé.
 
Esta querida Diocese de Guarabira encerra o Ano da Fé em comunhão com o Papa Francisco, na Praça da Catedral N. Sra. da Luz, às 15h30. E todos podem obter a graça especial da indulgência plenária, observando as condições que a Igreja normalmente põe: arrependimento dos pecados e confissão sacramental, participação da Santa Missa, renovação da Profissão de Fé e oração nas intenções do Papa e da vida e da missão Igreja. 


         Encerra-se o Ano da Fé, mas continua a sua proposta de uma fé: professada, celebrada e vivenciada. A Porta da Fé (Porta Fidei) não se fecha, mas permanece aberta para levar luz (Lumen Fidei), esperança, paz, amor e alegria a todos. Agradeçamos a Deus o dom da fé e ao Papa Francisco pelo presente da Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho” (Evangelii Gaudium) sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. Continuemos a pedir, com insistência, como os apóstolos: “Senhor, aumentai a nossa fé!” (cf Lc 17,5). Enfim, Bote Fé! Ponha Fé em Cristo, sempre!
 

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira(PB)


 

sábado, 23 de novembro de 2013

Diocese de Guarabira-PB,ganha Novo Diácono.

Foi realizada na noite desta quinta-feira(21), ás 19:30 a celebração da Missa Solene de Ordenção Diaconal do seminarista José Arimateia Vieira de Lima.
A Celebração Da Santa Missa, foi realizada na Igreja Matriz de Nossa da Boa Viagem, na cidade de Alagoa Grande-PB, cidade esta a qual Arimateia estagiou como seminarista e vai continuar com seu estágio agora como Diácono. O Presidente da Celebração foi o Bispo Diocesano Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, que em sua homilia , disse que é preciso dizer SIM a Deus como Arimateia disse.
Boa parte do Clero Diocesano e de outras Dioceses fizeram-se presentes na celebração, além de familiares e amigos do Novo Diácono.
Fiéis de várias paróquias e comunidades por onde Arimateia passou em sua caminhada vocacional tembém fizeram-se  presentes na  Celebração.
José Arimateia, mais conhecido como Arimateia, tem um grande serviço pastoral prestado a Diocese de Guarabira-PB, além de está a frente da PASCOM-Pastoral da Comunicação Diocesana , serviços esses que o mesmo vai continuar se doando para evangelizar e anunciar a boa nova.
Confira Imagens da Celebração de Ordenação:






Pascom/Diocesana

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Começa a Assembleia Diocesana de Pastoral no Santuário do Pe. Ibiapina

Fotos: Pe. Gaspar Rafael
Teve início na manhã desta sexta-feira, dia 15/11, a Assembleia Diocesana de Pastoral, que está sendo realizada no Auditório Dom Antônio Muniz – Santuário do Padre Ibiapina, Santa Fé, Solânea (PB) e reúne o Bispo Diocesano, Dom Lucena, Padres, Seminaristas, Religiosos/as e Leigos até amanhã sábado, dia 16.


Pastoral Diocesana da Comunicação

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Assembleia Diocesana de Pastoral começa nesta sexta-feira (15)


Completando 33 anos de serviço ao Evangelho, nossa Diocese de Guarabira, prepara-se para sua 12ª Assembleia Diocesana: o encontro que acontecerá nesse final de semana nos dias 15 e 16 no Santuário do Pe. Ibiapina, em Santa Fé - Solânea (PB), deverá reunir líderes pastorais advindos de paróquias, áreas pastorais e comunidades pertencentes aos municípios que compõem as regiões pastorais da diocese. Será um momento de reflexão da caminhada durante o ano de 2013 e planejamento de atividades que complementarão as ações para o próximo ano.

Em 2014, a diocese trabalhará o Ano da Pastoral Familiar e da Caridade, temas que serão trabalhados durante as discussões na assembleia que sob o olhar de Dom Lucena, bispo diocesano, contará com a presença de todos os sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos que foram convocados a participarem deste momento de elaboração e planejamento e avaliação dos trabalhos desenvolvidos na Igreja particular do Brejo.

A Assembléia Diocesana terá abertura nesta sexta-feira (15/11); seguirá com análises, reflexões e trabalhos em grupos e pelo sábado (16/11); quando terminados os trabalhos, será apresentada a síntese e definidas as ações para o próximo ano.

Pastoral Diocesana da Comunicação

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comissão para a Juventude propõe planejamento da evangelização nas paróquias

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, enviou carta aos padres e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. No texto, o bispo pede que as paróquias se empenhem na elaboração de um pequeno Plano Paroquial da Evangelização da Juventude.  Para dom Eduardo, “toda Paróquia, para seu crescimento e dinamismo pastoral, merece algo elaborado e escrito que sustente suas grandes e importantes opções. Caso contrário, conseguiremos muito pouco, perderemos preciosas oportunidades, alimentaremos apatias e omissões”.

Confira a íntegra do texto:

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil
“Os jovens são um motor potente para a Igreja e para a sociedade.” (Papa Francisco, julho 2013)
A vida nos ensina que uma meta não se atinge se não vier acompanhada de uma adequada organização que congregue esforços em sua direção. Como Igreja, que assume a responsabilidade de ser semente do Reino, acreditamos na necessidade e força de um bom Plano Pastoral.
Neste tempo favorável à juventude, à luz do convite do Papa Francisco para construirmos a cultura do encontro e da acolhida, é imprescindível a existência de um processo que nos ajude na evangelização da juventude. Toda Paróquia, para seu crescimento e dinamismo pastoral, merece algo elaborado e escrito que sustente suas grandes e importantes opções. Caso contrário, conseguiremos muito pouco, perderemos preciosas oportunidades, alimentaremos apatias e omissões.
Provavelmente há Paróquias que já possuem um Plano que as oriente, mas outras não têm este hábito tão salutar, capaz de garantir serenidade e clareza no caminhar. Sugiro a estas que, como gesto significativo deste “Ano da Juventude”, se empenhem na elaboração de um pequeno “Plano Paroquial da Evangelização da Juventude”.  Não precisa ser complexo nem muito técnico ou milimetricamente organizado, mas uma redação que, sendo fruto de um planejamento participativo, contemple a realidade, sustente os sonhos, aponte caminhos concretos.
Há vários modelos de Plano; é importante escolher um que seja factível, tenha poder de envolvimento das novas gerações e incremente o protagonismo juvenil. Apresento-lhes, a seguir, alguns esclarecimentos e, depois, sugestões para a sua realização.
A EVANGELIZAÇÃO da juventude é nosso grande objetivo. Em vista disto, assumimos um PLANEJAMENTO que significa todo o processo estabelecido para se organizar as decisões; contempla vários momentos e não acontece numa única reunião. Já o PLANO é o registro por escrito das motivações e decisões realizadas durante o processo. Os PROJETOS são as ações detalhadas que garantem o alcance dos objetivos de um Plano. E o CRONOGRAMA é a lista de ações a serem realizadas, com suas datas, responsáveis e destinatários.
Para o processo ser bem construído, é imprescindível envolver representantes de TODAS as expressões juvenis que atuam na Paróquia: pastorais da juventude, movimentos, novas comunidades, congregações religiosas, catequese de crisma, pastoral da educação, pastoral familiar, pastoral vocacional, etc. Cada uma delas traz a singularidade de sua visão, experiência, anseios.

O Plano finalizado contempla uma série de partes, importantes para o registro do caminho realizado e a clareza do que se deseja atingir. Sua redação poderia constar, por exemplo, de: Apresentação, Introdução, Realidade Juvenil, Princípios da Evangelização, Objetivos, Projetos, Cronograma, Anexos.

A Apresentação e a Introdução são elaboradas no final de todo o processo. A primeira é confeccionada pelo pároco e menciona o valor do Plano; manifesta alegria pelo caminho feito e agradece os envolvidos na sua construção. A segunda registra uma síntese do processo realizado e de cada um dos capítulos ou partes.

A constatação da Realidade Juvenil Paroquial é essencial. Isto se consegue por diversos caminhos: discussões, palestras, vídeos, testemunhos, pesquisas, relatos dos próprios jovens. No final é importante destacar aquilo que mais interessa à evangelização da juventude diante dos novos rostos juvenis e areópagos desafiadores. Um olhar especial deve ser dirigido aos jovens mais afastados, pobres, desprezados, violentados, presentes na realidade paroquial e vizinhança.

Diante desta realidade juvenil, o grupo, então, recorda e registra os Princípios básicos da Evangelização da Juventude. É o momento de se deixar iluminar por Deus que nos fala por meio de sua Palavra, dos Documentos eclesiais, dos últimos acontecimentos e subsídios, como: Campanha da Fraternidade 2013, discursos do Papa na Jornada Mundial da Juventude. É fundamental retomar e acolher os principais pontos do Documento 85 da CNBB: Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais.



"O Batismo é a porta da fé” – na audiência geral o Papa rezou pelas crianças vítimas de atentado na Síria e pelas vítimas do tufão nas Filipinas

Fé, alegria, entusiasmo e esperança são alguns dos sentimentos que as multidões trazem à Praça de São Pedro nas audiências gerais de quarta-feira:
“no Credo, através do qual em cada domingo fazemos a nossa profissão de fé, nós afirmamos: ‘Professo um só batismo para o perdão dos pecados’. Trata-se da única referência explícita a um Sacramento no interior do Credo. Efetivamente o Batismo é a porta da fé e da vida cristã.”

A porta da fé e da vida cristã é o Batismo e este é o único Sacramento referido no Credo. O Papa Francisco apontou três elementos fundamentais: Professo; um só batismo; e remissão dos pecados. O primeiro elemento é – diz-nos o Papa Francisco – professo. Quando no Credo dizemos que “professo um só Batismo para a remissão dos pecados”, afirmamos que este sacramento é, em certo sentido, o bilhete de identidade do cristão: um novo nascimento, o ponto de partida de um caminho de conversão, que se estende por toda a vida. 

“Neste sentido o dia do nosso Batismo é o ponto de partida de um caminho de conversão que dura toda a vida e que é continuamente sustentado pelo Sacramento da Penitência.”
O Santo Padre apresentou, então, o segundo elemento: um só batismo:
“Segundo elemento: ‘um só batismo’. Esta expressão recorda-nos aquela de S. Paulo: Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. A palavra batismo significa literalmente ‘imersão’ e, com efeito, este sacramento constitui uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, da qual se ressuscita com Ele como novas criaturas.”

Este novo nascimento – afirmou o Santo Padre - dá-se através de uma verdadeira imersão espiritual na morte de Cristo, pois, batismo significa imersão, para que possamos ressuscitar com Ele para uma vida nova.

 Terceiro e último elemento: a remissão dos pecados:

“Finalmente, um breve apontamento sobre o terceiro elemento: para a remissão dos pecados. No sacramento do Batismo são remidos todos os pecados, o pecado original e todos os pecados pessoais, como também todas as penas do pecado.”

Assim, o Batismo – continuou o Santo Padre - representa uma poderosa intervenção da misericórdia divina na nossa vida, que nos garante o perdão de todos os pecados: do pecado original e de todos os pecados pessoais. E como se fosse um novo batismo.

O Papa Francisco dirigiu nesta audiência uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente a uma delegação de Moçambique e a diversos grupos de brasileiros.

No final da audiência o Papa Francisco lançou um apelo pelas crianças mortas na Síria devido a tiros de morteiro que atingiram o autocarro que as transportava. O Papa pediu: Por favor, que estas tragédias não voltem a acontecer, rezemos fortemente.

O Santo Padre recordou ainda as vítimas do tufão nas Filipinas. E afirmou serem estas as batalhas a combater: pela vida e nunca pela morte! 

sábado, 9 de novembro de 2013

Aniversário do Terço dos Homens no Distrito de Zumbi - Alagoa Grande

Neste sábado, 09 de novembro de 2013, Dom Lucena, presidiu a Missa solene em ação de graças pelos 4 anos de perseverança e evangelização do Terço dos Homens no Distrito de Zumbi – Alagoa Grande. Na celebração, contamos com uma participação expressiva de todos os fieis daquela comunidade e demais comunidades vizinhas.








quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Diocese ganhará um Diácono

No dia 21 de novembro de 2013, no Ano da Fé, a Diocese de Guarabira ganhará mais um novo diácono. O Seminarista José Arimateia Vieira de Lima, às 19h30, na Igreja Matriz de N. Sra. da Boa Viagem, de Alagoa Grande-PB, durante Celebração Eucarística, na qual, pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. e Revmo. Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, será ordenado diácono. O Diácono deverá ajudar o Bispo e seu presbitério no serviço da palavra, do altar e da caridade, mostrando-se servo de todos.

“A alegria de Deus não é a morte do pecador, mas a sua vida” – Papa Francisco

Na missa desta quinta-feira na Casa de Santa Marta o Papa Francisco comentou as parábolas da ovelha perdida e da dracma perdida e constatou a atitude dos fariseus que se escandalizavam com as coisas que Jesus fazia e murmaravam contra Ele dizendo: ‘Este homem é um perigo, come com os publicanos e os pecadores, ofende Deus’. Aos murmúrios Jesus responde com uma parábola:
“Aos murmúrios Ele responde com uma parábola cheia de alegria...’vós escandandalizais-vos disto, mas o meu Pai alegra-se’. Esta é a mensagem mais profunda: a alegria de Deus, que é um Deus que não gosta de perder, não é um bom perdedor e, para não perder, sai de si e vai à procura. É um Deus que procura todos aqueles que estão afastados d’Ele. Como o pastor que vai à procura da ovelha perdida.”
“Ele não tolera perder um dos seus. Mas esta será também a oração de Jesus, na Quinta-Feira Santa: ’Pai, que não se perda nenhum daqueles que tu me deste’. É um Deus que caminha para procurar-nos e tem uma predileção de amor por aqueles que mais se afastaram, que se perderam...Vai e procura-os. E como é que os procura? Procura-os até ao fim, como este pastor que vai na escuridão, procurando até encontrar; ou como a mulher que quando perde a moeda acende uma lâmpada, limpa a casa e procura-a cuidadosamente. É assim que Deus procura.”
E quando encontramos a ovelha que andava perdida e a colocamos junto das outras – explica o Papa Francisco – ninguém lhe pode dizer: ‘Tu estavas perdida’ mas deve dizer: ‘tu és uma de nós’ para que volte a ganhar a dignidade. Deus coloca tudo nos seus lugares e quando faz isto – diz o Santo Padre – é um Deus que se alegra:“A alegria de Deus não é a morte do pecador, mas a sua vida: é a alegria. Como estavam longe estas pessoas que murmuravam contra Jesus, estavam longe do coração de Deus! Não o conheciam. Acreditavam que ser religiosos, que ser boas pessoas fosse andar sempre bem e educados e tantas vezes fazer de conta de ser educados, não é? Esta é a hipocrisia de murmurar. Ao contrário, a alegria do Pai é aquela do Amor: ama-nos. ‘Mas eu sou pecador, fiz isto, isto e aquilo...’ Mas eu amo-te na mesma e vou procurar-te e levo-te para casa. Este é o nosso Pai.”


Festa de Cristo Rei


Convergência de mídias para Evangelização

O desafio de anunciar o Evangelho na era digital e através da convergência de mídias foi discutido na manhã desta quinta-feira, 7 de novembro de 2013, durante o Curso de Comunicações para bispos. O evento segue até amanhã, 8, e tem despertado o interesse dos epíscopos pela comunicação para além dos veículos tradicionais.

Reconhecer o ambiente digital como espaço pastoral foi uma das proposições do teólogo e editor da revista italiana La Civiltà Cattolica, padre Antonio Spadaro. O teólogo ressaltou a urgência em se pensar e pôr em prática a Pastoral Digital. Assim como as tantas pastorais existentes na Igreja, esta criaria comunidades eclesiais com experiências e relações humanas permitindo e valorizando a participação das pessoas. “As Redes Sociais não só transmitem mensagem, mas criam relações. A Igreja é chamada a construir humanidade”, afirmou o teólogo.


Padre Spadaro lembrou que a comunicação e o testemunho se complementam. “As palavras do papa Francisco sempre vêm acompanhadas de gestos. Se você não dá testemunho, as pessoas não entendem. Comunicar significa testemunhar. O anúncio do Evangelho que não passa por uma vida autêntica não transmite confiança”, explicou.

O professor e doutor em Ciências das Comunicações, Elson Faxina, refletiu com os bispos sobre “Convergências midiáticas na era da cultura digital”. Faxina iniciou a conferência com uma dinâmica que mexeu, literalmente, com os bispos. Todos em pé movimentaram o corpo num exercício físico e de espiritualidade.

O jornalista reafirmou a busca das pessoas pela inserção numa comunidade. “Quando eu entro na internet, eu estou não só procurando outro, mas esta é uma busca de si no outro. Não mudou nada na vontade de pertencimento com a era da cultura digital. Tudo é como antes. O que há é uma pluralização de meios, o que mudou foi a forma de comunicar”, disse.


Faxina deixou um questionamento: “Em nossa diocese a gente está usando a convergência de mídias para que as pessoas sintam essa sensação de pertencimento? A participação é a forma que temos das pessoas se sentirem gente.” E acrescentou: “Os veículos de comunicação da Igreja precisam fazer a ponte com o nosso plano de pastoral. A rádio interagir com o jornal, com a televisão. A reportagem não é discurso. É história de vida. Temos ainda que inserir os jovens. Aproveitar e estimular o interesse e talento deles em relação às novas tecnologias”, afirmou.




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Curso de Comunicação para bispos da Igreja do Brasil

Dom Lucena, Bispo Diocesano de Guarabira participou em Jaboatão dos Guararapes-PE, na Colônia Salesiana, de 04 a 08 de novembro de 2013, do Curso de Comunicação para os Bispos da Igreja no Brasil, com o tema: “Comunicação e Evangelização na era digital: uma abordagem teórico-prática”. É uma iniciativa do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, promovido pela CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. Os Bispos terão a oportunidade de aprender a teoria e a prática das novas mídias sociais digitais. O evento contará com a participação do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.

domingo, 3 de novembro de 2013

Creio na comunhão dos santos


Depois de ter confessado “a santa Igreja Católica”, o Símbolo dos Apóstolos acrescenta "a comunhão dos santos". Este artigo é, em certo sentido, uma explicitação do anterior: pois “que é a Igreja, senão a assembleia de todos os santos?” (Nicetas) A comunhão dos santos é precisamente a Igreja.

  A comunhão da Igreja do céu e da terra: “De modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo: mas antes, segundo a constante fé da Igreja, essa união é reforçada pela comunicação dos bens espirituais” (Lumen Gentium, 49).

 A intercessão dos santos: “Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade. [...]. A nossa fraqueza é, assim, grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna” (Lumen Gentium, 49). “Não choreis que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida” (São Domingos). “Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra” (Santa Teresinha do M. Jesus).

A comunhão com os santos [...]: “Pois, assim como a comunhão entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem […] toda a graça e a própria vida do povo de Deus” (Lumen Gentium 50). […]

 Na única família de Deus: “Todos os que somos filhos de Deus e formamos em Cristo uma família, ao comunicarmos uns com os outros na caridade mútua e no comum louvor da Santíssima Trindade, correspondemos à íntima vocação da Igreja” (Lumen Gentium 51).

Resumindo: A Igreja é “comunhão dos santos”: esta expressão designa, em primeiro lugar, as “coisas santas” e, antes de mais, a Eucaristia, pela qual “é representada e se realiza a unidade dos fiéis que constituem um só corpo em Cristo” (Lumen Gentium 3). Este termo também designa a comunhão das «pessoas santas»  em Cristo, que morreu por todos (2Cor 5,14), de modo que o que cada um faz ou sofre por Cristo e em Cristo reverte em proveito de todos.


Comunhão dos Santos


No início de novembro, celebramos a Solenidade de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. No dia de Finados, unimo-nos aos nossos irmãos e irmãs já falecidos, que se encontram na casa do Pai, e, na Solenidade de todos os Santos, dos que já fazem parte na comunhão dos santos da Igreja celeste. Para que todos possam participar da Eucaristia, é transferida, no Brasil, para o domingo seguinte ao dia primeiro de novembro, quando este ocorrer em dia da semana.  Os santos são nossos intercessores e modelos de vida cristã. Eles não ocupam o lugar de Jesus; ao contrário, eles nos conduzem a Cristo. Por meio dos seus exemplos, somos motivados a segui-lo fielmente. Todos os Santos, isto é, os redimidos em Cristo, que viveram antes de nós, a partir de Maria, formam uma comunhão, uma unidade: são o corpo glorificado de Cristo, a Igreja dos bem-aventurados.

A Comunhão dos Santos é uma realidade consoladora de nossa fé. Nós não estamos sozinhos, existe uma comunhão de vida entre todos os que pertencem a Cristo. Essa Comunhão tem como modelo a relação de amor existente entre Cristo e o Pai no Espírito Santo. É o amor de Deus que nos une e nos purifica do egoísmo e de todas as divisões no mundo. Nós experimentamos que a comunhão com os irmãos e irmãs leva-nos à comunhão com Deus. Mesmo nos momentos de dificuldade, de incerteza e de dúvida, precisamos do apoio da fé dos outros. É importante abrirmo-nos aos outros, ou seja, apoiarmo-nos uns aos outros na fé. Jamais nos fechar, mas buscar ajuda espiritual naqueles que conosco partilham a experiência cristã. Quem de nós não experimentou inseguranças, perdas e mesmo dúvidas no caminho da fé? Tudo isso não deve nos espantar, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites. É importante lembrar que a Comunhão dos Santos não acaba com a morte: todos os batizados aqui na terra, as almas do Purgatório e os santos que estão no Céu formam uma grande família, que se mantêm unida através da intercessão de uns pelos outros.

Os santos são “bem-aventurados”, isto é, “felizes” (Mt 5,1-12). Eles não foram pessoas tristes ou infelizes neste mundo, embora tenham passado por provações, abraçando a cruz de cada dia. São santos e felizes os que vivem as bem-aventuranças: os pobres em espírito, os mansos, os misericordiosos, os puros de coração, os aflitos consolados por Deus, os que têm fome e sede de justiça, os perseguidos por causa da justiça. Este é o caminho da santidade proposto por Jesus. Somos todos chamados a ser santos, trilhando o caminho das bem-aventuranças e, deste modo, experimentando a felicidade verdadeira e duradoura que vem de Deus. Que os Santos e Santas roguem por nós, pois o que eles foram, nós somos e o que eles são, todos nós somos chamados a ser. Também nós somos chamados a participar da multidão dos santos e santas.

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira(PB)


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cidade de Vitória - ES será sede do 9º MUTICOM

O 9º Mutirão Brasileiro de Comunicação vai acontecer na cidade de Vitória (ES). O anúncio foi feito pela Ir. Élide Fogolari, assessora de comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB, no encerramento do 8º Muticom, na tarde desta quinta-feira (31). O evento vai acontecer no período de 15 a 19 de julho, e vai debater o tema “A ética na comunicação”. Esta será a segunda vez que a capital capixaba sedia um Mutirão de Comunicação.

De acordo com Dom Wladimir Dias, bispo auxiliar de Vitória (ES), a ideia da cidade sediar o encontro foi recebida com alegria pelos bispos do regional. “Nós começamos a planejar o 9º Muticom desde o mês de maio. Vamos trazer para esta edição, o tema da ética na comunicação, que pretende gerar um bom debate com os participantes. A nossa expectativa é de reunir muitos comunicadores, em nossa cidade”, ressalta.

Solenidade de encerramento

A solenidade de encerramento do 8º Muticom contou com um momento de homenagens às rádios rurais do estado do Rio Grande do Norte, concedidas pela Signis Brasil. A Ir. Helena Corazza, presidente da associação, no Brasil, afirmou que a homenagem é uma forma de incentivo aos veículos, tendo em vista os diversos desafios da comunicação na atualidade. “Aqui, no Rio Grande do Norte, foi onde teve a semente plantada e germinada da educação rural. Nada mais justo do que prestar esta singela homenagem a esses meios”, destaca. Receberam a comenda, as Rádios Rurais de Natal, Caicó e Mossoró.

Encerrando o evento, a avaliação dos organizadores é positiva. A Ir. Élide Fogolari considera que o Mutirão gerou um importante debate sobre a comunicação e a cidadania. “Foi um mutirão lindo. Em todos os dias, tivemos a participação de pessoas que incentivaram um importante debate acerca da comunicação e cidadania, e esse conhecimento, nós vamos levar e aplicar em nossas dioceses e paróquias”, comemora.

Para o coordenador geral do evento, o Padre Edilson Nobre, o sentimento é de agradecimento. “Ao final de um evento como este, a nossa palavra é de gratidão aos participantes, e, principalmente, àqueles que trabalharam para a concretização deste momento. Tudo que pudemos experimentar nesses dias foi fruto de muito trabalho”, frisa.

Esta edição do Muticom aconteceu pela primeira vez em parceria com uma Universidade pública. Segundo o professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenador acadêmico do 8º Muticom, Juciano Lacerda, a parceria entre as instituições gerou bons resultados. “A realização deste evento significou a possibilidade de intercâmbio da comunicação feita nas comunidades e academia, gerando troca de experiências”, diz.

O evento encerrou com a apresentação da cantora paraibana Elba Ramalho.

"A esperança não decepciona nunca porque Jesus não decepciona nunca" - Papa Francisco durante a Missa no Cemitério de Verano

Hoje, dia 1 de Novembro, Solenidade de Todos os Santos, o Papa Francisco presidiu às 16h00 de Roma, a Santa Missa no Cemitério monumental do Verano, na capital italiana, Roma com a participação de milhares de fiéis e peregrinos vindos de diversas partes do mundo para participar dessa celebração litúrgica. Juntamente com o Papa Francisco, concelebraram o Cardeal vigário da Diocese de Roma, Agostinho Vallini, o arcebispo Filippo Iannone, vice gerente da Diocese de Roma, os bispos auxiliares e o pároco de S. Lourenço Fora de Muros, P. Armando Ambrosi.

Na sua homilia o Papa Francisco recordou que hoje dia 1 de Novembro, festa de todos os santos e vigília da celebração dos defuntos, é necessário que os cristãos pensem seriamente no valor da esperança cristã. Onde estão os nossos antepassados? Onde está Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado? Eis as principais perguntas relativas à esperança cristã para este dia, disse o Papa. Hoje, acrescentou o Papa, é um dia de esperança; os nossos irmãos e as nossas irmãs que nos precederam nesta vida, encontram-se hoje na presença do Senhor pela graça de Jesus Cristo.

A esperança, concluiu o Papa, não decepciona nunca porque Jesus nunca decepciona a ninguém. E é por isso que todos nós somos hoje chamados a purificar a nossa visão de esperança em Cristo Jesus: todos nós caminhamos rumo ao “declínio” da nossa vida terrena: como o aguardamos? Com a esperança ou com o desespero e tristeza? A esperança não decepciona nunca porque Jesus não decepciona nunca insistiu o Papa Francisco.

No fim da celebração, houve um momento de oração pelos defuntos com a bênção dos túmulos.