"[O Muticom] testemunha o desejo da Igreja no Brasil de evangelizar empregando as novas tecnologias", afirmou neste domingo, 17, o presidente do Pontifício Conselho da Comunicação Social, Dom Claudio Maria Celli, na cerimônia de abertura do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, no Rio de Janeiro.
Dom Celli disse ainda que, "o desafio das novas tecnologias foi aceito pelos membros da comunidade católica que trabalham com os meios de comunicação".
O Arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, saudou a todos os participantes e afirmou que "o Cristo de braços abertos acolhe a todos" e pediu que Ele derrame suas bençãos sobre o encontro. "Jesus é a Palavra que se fez carne, se fez viva no meio de nós. Deus nos impele a torná-la viva e atuante em todos os lugares (...) Através das inúmeras atividades [deste encontro] queremos nos formar melhor para atuar nas diversas pastorais da Igreja", complementou.
Logo no início da cerimônia, crianças levaram as bandeiras dos estados brasileiros, ao som da música Brasileirinho, do compositor carioca Heitor Vila Lobos, num gesto de acolhimento a todos os participantes.
E antes de concluir a cerimônia, Dom Celli foi presenteado com o material do último Muticom, que aconteceu em Porto Alegre, em fevereiro de 2010.
Em seguida, teve início a primeira conferência sobre o tema do Muticom: "Comunicação e vida: diversidade e mobilidades", com o professor da Pontifícia Universidade Lateranense e Presidente da Fundação Ente dello Spettacolo de Roma, monsenhor Dario Viganò.
Monsenhor Dario trouxe informações sobre o crescimento das mídias sociais e destacou que hoje, os jovens usam meios como Facebook e twitter como moldura para construir seu próprio vínculo com o mundo e até sua própria identidade.
E afirmou que "uma questão importante para a Igreja hoje, consiste em definir a estratégia a assumir, e envolve escolhas não só no que diz respeito aos recursos econômicos e humanos, mas também no que diz respeito às mídias".
Mosenhor Dario afirmou que a Igreja Católica não se encontra presente na rede, e nos casos em que está presente, se deve a alguns padres ou a grupos que tomam uma iniciativa pessoal, não com estruturas compartilhadas.
E concluiu destacando que "o que nos compete fazer enquanto Igreja é o discernimento cultural".
Fonte: Canção Nova
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