É verdade que se trata de uma imagem, e
isso a Igreja Católica não esconde. Todavia, não é a imagem de qualquer
pessoa. É uma lembrança profunda daquela que melhor serviu ao projeto de
salvação de Deus, a virgem de Nazaré que recebeu a nobre missão de
carregar em seu ventre o filho de Deus, que é o próprio Deus.
Então, essa mulher não merece um carinho
especial? Com certeza. O Padre Zezinho já orientava que ela não é mais
que Deus, mas depois de Jesus, neste mundo, ninguém foi maior.
Neste domingo (11) vimos em Guarabira a
identificação do povo mais simples, sofrido e excluído com a Mãe de
Jesus. E isso se dá por que ela é quem melhor apresenta os clamores de
sua gente ao seu filho Jesus, basta lembrar a cena das bodas de Caná da
Galileia. Foi uma demonstração surpreendente de fé e devoção na chegada
da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que culminou com os 35
anos de criação da Diocese de Guarabira, que continua firme no seu
propósito de evangelizar.
Por Rafael San
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