Na audiência geral desta quarta-feira o Papa
Francisco dirigiu uma mensagem aos peregrinos presentes na Praça de S. Pedro
sobre o novo tempo litúrgico que se inicia, a Quaresma:
“No tempo da Quaresma, a Igreja faz-nos dois
importantes convites: tomar consciência mais viva da obra redentora de Cristo,
e a viver com mais empenho o nosso Batismo.”
A consideração por tudo quanto Jesus fez pela nossa
salvação cria em nós a gratidão – continuou o Santo Padre - e a forma de
agradecer o imenso amor de Jesus, que Se deixou crucificar por nós, é a nossa
conversão: é darmo-nos a Ele, amando os nossos irmãos. Contudo, para nos
convertermos e amarmos os irmãos não podemos nos habituar à violência – afirmou
o Papa – aos irmãos que dormem nas ruas, aos refugiados à procura de liberdade
e dignidade. Uma sociedade onde os pais já não ensinam os filhos a rezar e a
fazer o sinal da cruz. O Papa Francisco perguntou-o diretamente a todos os
presentes:
“Os vossos filhos e os vossos netos sabem fazer o
sinal da Cruz? - pensai no vosso coração - e sabem rezar o Pai-Nosso e a Ave
Maria?”
É por todas estas interrogações e inquietações que
a Quaresma é importante:
“Por isto a Quaresma é o momento favorável para nos
convertermos ao amor do próximo: uma amor, que saiba fazer própria, a atitude
de gratuidade e de misericórdia do Senhor ‘que Se fez pobre por nós para nos
enriquecer com a sua pobreza’”.
Desta forma – concluiu ao Papa - somos chamados a
viver profundamente o nosso Batismo com uma viragem, uma conversão que nos faça
sair da resignação e habituação ao mal em nós e ao nosso redor.
“Neste caminho, queremos invocar com particular
confiança a proteção e ajuda da Virgem Maria: que seja Ela, primeira crente em
Cristo, a acompanhar-nos nos dias de oração intensa e de penitência, para
chegar e celebrar, purificados e renovados no espírito, o grande mistério da
Páscoa do seu Filho.”
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