Estamos acostumados a
vivenciar o natal como um momento onde as famílias se reúnem somente para a
troca de presentes e conversas e dividir a mesa nesse dia. Também com as festas
que nesse tempo acontecem: confraternizações, amigo-secreto, montagem da árvore
de natal, papai-noel, etc. Com tudo isso nos alegramos, são momentos bons que
marcam nossas vidas. É importante para nossa vivência.
Contudo, isso é
passageiro; esquecemos, no meio de tudo isso, algo especial, ou melhor, alguém
especial e essencial para o festejar.
No natal festejamos a
festa do transbordamento da alegria, do mistério, do seja bem-vindo. Festejamos
o nascimento do Filho de Deus, o Menino-Jesus. Depois de uma longa espera,
anunciada por muitos, esperada por poucos, o mistério da encarnação do Filho de
Deus se torna efetivo entre nós. Podemos dizer “Deus feito homem, mora, agora,
conosco, para nos acolher e nos alegrar”, assim como anunciou o anjo aos
pastores sobre o nascimento de Jesus: “não temais, eis que vos anuncio uma
boa-nova que será alegria para todos os povos: hoje vos nasceu na cidade de
Davi um Salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11). Alegria para todos. Para
Maria, que acolheu a alegria no seu seio, para José, que
vislumbrava o mistério, para os pastores que ali estavam e para os magos que
posteriormente chegaram.
Aí está a nossa
verdadeira alegria, o início de uma vida nova. Isso deveria estar no centro de
nossas atenções, mas, em vez disso, ficamos de um lado para outro sem rumo e no
final não vivemos a espiritualidade do natal. Se colocarmos o nascimento do
Menino-Jesus no centro de nossas confraternizações, no encontro com nossos
familiares e amigos, assim, então ganhamos um novo sentido de celebrar uma
alegria irradiante, pois para nós brilhou a luz naquela noite. A esperança
nasce para os povos, os humildes que esperam o cumprimento da profecia.
A Igreja em todo o
mundo celebra o natal do Senhor Jesus no dia 25 de dezembro com muito júbilo. A
aclamação que nós não cantamos no tempo do advento, na noite da alegria
cantamos com todos os anjos, santos e povos: ALELUIA!
Portanto, irmãos e
irmãs, celebremos o natal que é uma festa de alegria cristã, de encanto, de
júbilo. Nasceu para nós o Salvador: frágil, porém amado e esperado; humilde, porém
valoroso e reverenciado. Ele é para todos os povos: “Conselheiro admirável,
Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz” (Is. 9,5).
Acolhamos
o nascimento do Menino-Jesus no coração transbordante de uma alegria nova!
Seminarista Ednaldo
de Souza Costa
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