Neste dia
25 do mês de agosto, mês vocacional, comemora-se o Dia do (a) Catequista, no
Ano da Fé. Em nossa Diocese, o encontrão diocesano é uma maneira de celebrar
com os(as) catequistas este dia tão especial.
A
catequese está desafiando a viver um momento novo, a um novo agir e a uma
mudança de métodos. Muita gente participa de nossas comunidades sem a
consciência clara da vida cristã e da fé. A preparação ainda é insuficiente ou
muito superficial. Ela é assumida e vista como escola ou tarefa exclusiva do
catequista. Falta apoio de todos os lados para o exercício comum da catequese e
tê-la como serviço essencial da comunidade. Convivemos com uma falta de clareza
em nossa catequese. Conteúdos são transmitidos, mas pouco atingem a experiência
da fé. É preciso experimentar o sabor.
É
necessário acabar com a ruptura entre os sacramentos e o testemunho cristão.
Para isso é preciso incluir um esforço para a vivência autêntica da fé. O
exemplo de vida cristã, a alegria da fé, seja do Bispo, do Padre, dos pais, do
catequista deve contagiar, revolucionar a vida de todos. O ser humano é
sensível aos gestos, ao bem, à espontaneidade e à sinceridade.
A iniciação cristã ainda está fragmentada em momentos
isolados e pouco relacionados entre si.Tanto assim que a celebração de um
sacramento é vista como uma conclusão ou fim de um processo, ao invés de levar
a uma participação frutuosa da vida cristã por toda a existência. Temos
necessidade de uma iniciação cristã para que a fé faça parte da vida de nosso
povo. Cristo é
a esperança de todos e que, apesar de todas as dificuldades que surgem na vida,
é preciso buscar, proclamar e celebrar o evangelho da esperança, este evangelho
que é confiado à Igreja.
Diante do
cenário atual, propõe-se o caminho catecumenal para a catequese. Um processo da
iniciação cristã. Uma preparação para os sacramentos, promovendo a adesão a
Jesus Cristo e à Igreja, incluindo ritos e celebrações que conduzem à
experiência do mistério de Deus. Sendo inspiração para toda a catequese, o
catecumenato nos apresenta um método marcado por etapas e celebrações. As etapas
são como itinerários, um caminho que conduz os catequizandos, a comunidade, as
famílias e os ministros ao núcleo da fé. O itinerário da iniciação cristã
compreende etapas (ou passos), celebrações e ritos. O pré-catecumenato é o
momento do primeiro anúncio, em vista da conversão. O catecumenato é destinado
à catequese integral, à pratica da vida cristã, às celebrações e ao testemunho
da fé. Há um tempo de purificação e iluminação. Por último, um tempo ao
progresso no conhecimento do mistério pascal (mistagogia). São muitas as
vantagens de uma catequese inspirada pelo processo catecumenal.
Queridos(as)
catequistas, abrace esse caminho. Saber fazer é uma das tarefas do ser
catequista. Só podemos catequizar os outros catequizando a si mesmo. Agradeço a
todos(as) os(as) catequistas pela dedicação, amor a esta missão de conduzir a
Jesus os seus catequizandos. Que a experiência do encontro com Jesus seja a
força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento pelo caminho do
discipulado, cheio de desafios que os(as) fazem crescer e acabam gerando
profundas alegrias.
Gostaria
de dizer a cada um(a) catequista: Parabéns! E lembro os comovedores ensinamentos
do Papa Francisco: “Coloque fé, esperança e amor em sua vida e ela terá um novo
sabor, terá uma bússola que indica uma nova direção. Sua existência será como a
casa construída sobre a rocha firme. O seu caminho será alegre, porque você
encontrará muitos que caminharão com você. Apaixonem-se por Jesus Cristo”. Deus
o(a)abençoe, Catequista!
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de
Guarabira(PB)
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